Limpa as mãos, as belas mãos, em uma toalha de papel; afasta-se do balcão, suave, límpida, em cristal. Quase a levitar. Aproxima-se do espelho, tira a transparência, percebe-se mulher. Sorri. Desajeitada e bela, sorri. Ela deve fazer parte de um sonho não merecido; mas entregue de bandeja, como que por descuido, por deuses distraídos. Sim, é a visão de quem jamais precisará de outro vislumbre na vida para continuar a ser feliz. Por todos os tempos.
Mãe-Plantinha
Há 2 meses
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